LÁGRIMAS DE AMOR
A febre queima meu corpo
Despido de liberdade
Me aqueço com teu corpo
Nesta noite nebulosa
Tiro a máscara que cobre meu Espirito vázio.
Calafrios explodem meus poros
A poesia quer glutinar em meu Ser
Pois tua ausência me apavora
E em teu olhar me embriago
Sinto um regozijo intenso
E me jogo a um profundo sono
Mas depois que tudo passa
tua imagem me Assombra
E ao esmo vou
Jurando nunca mais Amar.
Mas necessito de amor
Pois sem ele
como vou ressucitar a vida?
As lágrimas não caem
os sonhos não persistem
A vida não ressurge.
O amor é como Porta aberta
É como brisa em noite fria
O Amor fecha as feridas
E surge como o sol
Acalenta os medos
É luz, é força
É tudo que falta
Em meu mundo que a muito se fechou
Mas com o vou abrir as portas
E encontra-lo novamente em meu Ser?
Vou seguindo porque sou
poeta da dor
Profeta do amor
E suspirando vou,
Em lágrimas de amor.
TELMA SANCHEZ
Nenhum comentário:
Postar um comentário