DEMASIADO SONHADOR
Como ir rumo a liberdade
Se me encontro presa no holocausto da solidão?
Sou levada por mãos
Passo as horas trancada dentro de mim.
Pois amo o nada faço da solidão minha morada,
lá fora a chuva cai, e o vento que sopra, queima meu rosto.
Quero viver no infinito e jurar que minhas lágrimas não mais cairão.
Pois quando olho para ti, vejo o vazio das noites,
meu sorriso quero dar-te, mas não me deixas.
A vida é um mundo desigual, não sei porque estou aqui, presa a ti,
crendo que na medida que o tempo passe, abrirás as portas que nos separam.
Canto nas manhãs mas meu coração grita, porque não sabe suportar
o medo de te encarar.
Sou demasiado sonhador, de noites que se vão,
não sei quanto tempo vou aguentar, que me olhes e não me vejas...
Telma Sanchez
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