LEMBRANÇAS DO POENTE
Em meu ser se faz presente
Lágrimas presas inundam já
O meu peito
Que com a noite se afunda
Com lembranças do poente.
Despertar com a dor é frequente
Ah mas por sofrer também me alegro
São meus versos gotejando
A poesia que se ausenta.
Neste silêncio de minha alma
Bailam versos reluzentes
Que deseja sua mente
Entender o que se sente.
E o amor aqui de dentro
Transborda feito corrente
Deste mar em plena fúria
Tempestades de alegria do remo torto
Do destino que me guia.
O amor será presente
Nesta terra de angústias
Torturado por desgostos
De uma vida, desencontros...
TELMA SANCHEZ