domingo, 27 de fevereiro de 2011

FEL DO DESAMOR


FEL DO DESAMOR



Meia noite,

O vento começa a gemer

não consigo suplantar meu pranto,

Quero mudar a direção

Desta tempestade tétrica da minha alma.


Raios em toda direção,

dispara luz

na escuridão.

Tomando posse do meu ser servil

que sucumbiu à tua ausência.


Corro a suplicar,

Que preciso de palavras soltas

Para expressar a mais complexa dor.


Cansei do teu desprezo,

Do teu olhar frio

E abraço sem calor.

Dos beijos molhados

o fel do desamor.


Juro não mais esperar

A correnteza acalmar

Do meu silêncio

Nasce o alvorecer do amor.


Já é hora de despertar,

Sair do teu caminho,

Deixo que vá,

E leve contigo meu sorriso.


TELMA SANCHEZ

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