sábado, 25 de junho de 2011

SAUDADE

Quando o peito sangra aberto
e a alma grita ,
as janelas abrem
e espelham
a latente lágrima que transfigura meu semblante.

Dois pontos se separam
os ponteiros das horas que demora
Os segundos viram horas
e isso aumenta meu querer
mas é distancia que jaz.

Quando na memória
vejo a imagem refletida
e choro....
Sem medidas vou vivendo
essa saudade que ingrata me algema
e gemo com o tempo que tranforma meu amor
em dor.
Assim vou vivendo essa vida
De espera e despida.

Arde em meu ser
a chama que te clama
te ama
E espera a tua chegada.
Telma Sanchez



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