quinta-feira, 3 de março de 2011

VERMES RESSEQUIDOS

Embriagados vermes
Sobre um copo ressequidos
Espectros do nada.

Tórridas mágoas amargas de ilusão
Encharcados de imaginação
Foram carregados
Vermes ressequidos de solidão.

Tétricos buscam amores
E encontram a falência múltipla do espírito.
Pois a alma não está preparada para separação.

Nada o fazem voltar
para terra que seca está
Pois as lágrimas
Entorpeceu o suspiro

Que o vento não calou
Que o fogo não apagou
Que a tempestade não inundou.

Lágrimas que secam sem a esperança
De amor que corroídos pela dor
Consumiram a terra
De folhas que caem
Pois murcharam o verde do jardim
Onde antes a esperança habitava.

" Pobres vermes
De uma brisa infinita....

TELMA SANCHEZ


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