FEL DO DESAMOR
Meia noite,
O vento começa a gemer
não consigo suplantar meu pranto,
Quero mudar a direção
Desta tempestade tétrica da minha alma.
Raios em toda direção,
dispara luz
na escuridão.
Tomando posse do meu ser servil
que sucumbiu à tua ausência.
Corro a suplicar,
Que preciso de palavras soltas
Para expressar a mais complexa dor.
Cansei do teu desprezo,
Do teu olhar frio
E abraço sem calor.
Dos beijos molhados
o fel do desamor.
Juro não mais esperar
A correnteza acalmar
Do meu silêncio
Nasce o alvorecer do amor.
Já é hora de despertar,
Sair do teu caminho,
Deixo que vá,
E leve contigo meu sorriso.
TELMA SANCHEZ